O município de Angicos, vive um momento de efervescência política, com o nome de Pinheiro, do MDB, ecoando como uma força dominante no cenário local. Eleito prefeito em 2024 com 72,62% dos votos válidos, Pinheiro consolidou uma vitória expressiva no primeiro turno, deixando a adversária Cinara (PSDB) com 27,38%. Sua trajetória e influência, no entanto, vão além dos números, sendo frequentemente associadas a uma habilidade política que combina carisma, experiência e articulação com uma base sólida de apoio. Contudo, o tabuleiro político de Angicos não é estático, e, como em grandes rivalidades esportivas — Flamengo x Vasco, ABC x América, Real x Barcelona —, há concorrentes de peso se movimentando, sugerindo que o cenário pode sofrer mudanças significativas nos próximos anos.
Pinheiro, aos 61 anos, é uma figura consolidada na política angicana. Sua vitória em 2024, ao lado do vice-prefeito Neto Maciel (PSD), foi impulsionada pela coligação "Unidos por Angicos", que reúne partidos como PP, PSD, PT, PCdoB, PV e MDB. Essa ampla aliança demonstra sua capacidade de agregação, um trunfo que o mantém como referência no município. No entanto, o poder político de Pinheiro não é imune a desafios. A política local, assim como em qualquer democracia vibrante, é marcada por embates e pela emergência de novas lideranças que buscam reconfigurar o jogo.
No tabuleiro político de Angicos, nomes fortes começam a se destacar, trazendo a promessa de disputas acirradas no futuro. Embora Cinara, a principal adversária na última eleição, não tenha alcançado o mesmo patamar de apoio, sua votação significativa indica que há espaço para oposição. Além disso, a composição da Câmara Municipal, com vereadores eleitos em 2024, revela a existência de figuras influentes que podem se articular para desafiar a hegemonia de Pinheiro. Assim como em clássicos do futebol, onde a rivalidade eleva o nível da disputa, a política angicana tem potencial para confrontos memoráveis, com lideranças locais buscando se posicionar como "concorrentes dignos".
O cenário político de Angicos reflete, em menor escala, as dinâmicas de grandes rivalidades. Assim como Flamengo e Vasco polarizam torcidas no Rio de Janeiro, ou ABC e América dividem paixões no Rio Grande do Norte, a política local tem seus próprios "clássicos". A força de Pinheiro pode ser comparada a um time dominante, mas a história mostra que até os gigantes enfrentam desafios inesperados. A movimentação de novos atores políticos, somada à insatisfação de setores da população com questões como infraestrutura, saúde ou educação, pode abrir brechas para mudanças no tabuleiro.
Olhando para o futuro, as eleições municipais de 2028 já começam a ser desenhadas. A força de Pinheiro, por enquanto, parece inabalável, mas a política é dinâmica, e a ascensão de novas lideranças ou a reorganização da oposição pode trazer surpresas. Como em um Real Madrid x Barcelona, onde a história de domínio de um lado nunca impede o outro de lutar pela vitória, Angicos pode estar a poucos passos de um novo capítulo em sua trajetória política.